A ABCB, Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain, anunciou a realização de uma reunião no dia 29 de maio, em São Paulo, para apresentar e debater aspectos da governança da associação, bem como a política que será adotada para a integração de novos sócios.

Nascida oficialmente em abril deste ano, é a segunda associação do setor no Brasil, sendo a primeira a ABCripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia), formada pelas quatro principais exchanges brasileiras, entre elas FoxBit, Mercado Bitcoin, Bitcoin Trade e Braziliex.

Seus objetivos são: estabelecer um canal institucional de diálogo entre usuários, empresas do setor, parlamentares e reguladores; facilitar, desenvolver e estimular iniciativas conjuntas que permitam a adoção pelo mercado de criptomoedas e outros tokens; defender uma cripto-economia saudável, fomentando instituições que gerem mais inovação e livre concorrência, com privacidade e segurança para os usuários; prover informação de qualidade sobre a criptoeconomia para toda a sociedade e viabilizar a institucionalização de um marco regulatório para a criptoeconomia.

Fernando Furlan, presidente da ABCB, assina o convite que foi distribuído para contatos interessados em associar-se à organização. A ABCB ressalta que o evento é aberto a todas as empresas do setor que desejam participar das discussões e não uma reunião com associados.

“Nossa intenção é mostrar a todas as empresas e profissionais do segmento os valores e objetivos da associação, discutir abertamente os desafios e o futuro desse mercado, além de aumentar o número de associados”, destacou Furlan.

Iniciativas como a da ABCB e da ABCripto estão conectadas com diversas outras ações internacionais, que vêm sendo desenvolvidas pelo universo cripto que, em busca de reconhecimento oficial, tem se organizado para influenciar e ajudar os reguladores na elaboração de politicas públicas para criptomoedas e blockchain.

No Brasil, devido às incertezas  que envolvem o processo eleitoral, a proposta de regulamentação do mercado cripto está parada no Congresso Nacional e não deve apresentar nenhum avanço significativo neste ano. Entretanto, enquanto este processo patina entre os deputados, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários do Brasil) deve publicar, ainda no primeiro semestre, um parecer para orientar os gestores de fundos de investimento a analisar criptomoedas e embora o anúncio não revele orientações da regulamentação, sem dúvidas, o parecer da CVM traz, embutido, um reconhecimento institucional para os cripto-ativos no Brasil.

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