Imagina ter a oportunidade de conhecer o Cripto Valley Suíço, um dos “territórios” que mais incentiva e promove a inovação no campo dos criptoativos, da blockchain e das fintechs, e falar com representantes oficiais do governo para conseguir incentivos, conversar com players do mercado e trocar experiências de sucesso, dialogar diretamente com investidores e encontrar desenvolvedores de todo o mundo que também estão buscando parcerias intercontinentais. Além disso, como seria realizar tudo isto como integrante oficial de uma comitiva do governo suíço, ter todo este suporte gratuito e com apoio do governo do país durante a visita?

Para melhorar ainda mais, coloque nesta conta um profundo interesse do governo da Suíça em incentivar e apoiar o desenvolvimento de startups brasileiras, para que elas, a partir da Suíça, expandem seus negócios para toda a Europa e outros continentes. Bom, isso tudo e um pouco mais ainda é a proposta do Swiss Business Hub Brazil, comandado por Phillipe Praz, Diretor do Swiss Business Hub e Bruno Aloi, Gerente de Negócios do Swiss Business Hub, que estão organizando uma comitiva brasileira para o Cripto Valley com todos os estes benefícios citados acima.

Todas as startups e fintechs nacionais podem participar da comitiva que não cobra qualquer custo por toda a organização, ou seja, todas as visitas na Suíça e as atividades que integram a agenda serão por conta do governo suíço, os interessados têm apenas que pagar seus custos pessoais que incluem passagem aérea, hospedagem e alimentação.

Para falar sobre esta oportunidade única para as empresas e startups nacionais, o Criptomoedas Fácil conversou com exclusividade com Bruno Aloi, Gerente de Negócios do Swiss Business Hub Brazil e responsável pela organização da comitiva. Confira:

Canal Bitcoin: Qual é o objetivo desta comitiva brasileira ao Cripto Valley?

Bruno Aloi: O objetivo da missão é mostrar para as empresas brasileiras as possibilidades de internacionalização na Suíça. É mostrar o ecossistema fintech suíço como plataforma de expansão global para estas empresas. A Suíça é, hoje em dia, um dos ambientes mais seguros para fintechs de todo o mundo. É um país cripto friendly (amigável às criptos) no qual você pode contar um arcabouço regulatório consolidado e articulado em que as empresas e startups sabem o que podem ou não podem fazer, eliminando a insegurança jurídica que paira em grande parte do mundo. Além disso, estar instalado na Suíça representa uma imensa credibilidade, afinal você estará atrelando seu projeto à uma marca segura, com um carimbo, made in Suíça. Então, nós queremos apresentar este ambiente, este ecossistema para as empresas brasileiras e mostrar as possibilidades que elas têm para iniciarem as suas operações na Suíça e também expandir para o mercado europeu e global a partir de lá.

CB: E como será a agenda da comitiva?

BA: O Swiss Business Hub Brazil é uma agência oficial do governo suíço de promoção de exportações e investimento. Nós promovemos as empresas suíças no Brasil e damos suporte às empresas brasileiras que desejam instalar-e na Suíça, realizando, nesta fase inicial, toda uma assessoria com informações e orientação, como também colocando em contato com os governos locais na Suíça, para a instalação da empresa.

Nós vamos fazer uma agenda em que as empresas terão contato com os principais players do mercado, com as principais associações do setor, além disso, com players jurídicos para orientação das regras e oportunidades do setor. Também iremos proporcionar o contato direto com as entidades governamentais suíças que oferecem benefícios e incentivos para a instalação de empresas e startups no país, com vistas a expandir para toda Europa. Além disso, vamos explicar como funciona o processo de ICO na Suíça e quais os procedimentos são necessários para se iniciar uma startup no país. Lembrando que toda a organização e visitas são por conta do governo suíço, mas as despesas pessoais são por conta dos interessados.

CB: Qual o grande diferencial da Suíça e do Cripto Valley frente às outras iniciativas de incentivo governamental ao mercado de criptomoedas e blockchain, como na ilha de Malta por exemplo?

BA: O principal diferencial da Suíça é, sem dúvida, a questão da inovação e da construção de um ambiente que propicie a inovação. As pessoas talvez não saibam, mas há sete anos, a Suíça é considerada o país mais inovador do mundo. A Suíça é um dos únicos lugares que você pode aliar a questão da inovação com o capital intelectual que o país tem. Você tem um ambiente regulatório liberal com credibilidade e friendly para as empresas cripto. Desta forma, a Suíça criou todo um ambiente que propicia uma expansão muito melhor para estas empresas. Enquanto alguns países anunciam que são “paraísos blockchain”, na verdade, as vezes, eles só oferecem impostos mais baratos e/ou uma regulação mais frouxa. Este não é o caso da Suíça, aqui nós temos uma regulação forte, mas uma regulação que permite que os empresários trabalhem e desenvolvam suas soluções cripto/blockchain/fintech
dentro de um ambiente seguro e sem “surpresas”. Além disso, temos um nível muito alto de capital intelectual, aqui, por exemplo, temos universidades de ponta fazendo pesquisas em blockchain, temos incentivos governamentais para pesquisa e desenvolvimento e você consegue achar profissionais que estão entre os maiores profissionais e desenvolvedores deste universo, então acredito que tudo isso é nossa maior vantagem.

CB: E como anda a implementação de soluções em blockchain nos processos tradicionais do governo da Suíça?

BA: Este processo está sendo desenvolvido aos poucos, mas temos tido grandes avanços. Já há uma predisposição em nível governamental para a implantação de soluções em blockchain, integrando os processos administrativos tradicionais na cadeia de blocos. Temos um Cluster no Cripto Valley que exerce uma pressão política no governo e com isso estamos conquistando grandes avanços também no campo político e na adoção e implementação de soluções em blockchain. É claro que temos muito ainda para avançar, mas já estamos desenvolvendo os mecanismos para propiciar este avanço.

O Criptomoedas Fácil faz parte da Comitiva que irá ate a Suiça e trará aos leitores um panorama completo sobre o setor e sobre o Cripto Valley.

Programação:

Dia 19 de Junho de 2018

8:30 – 10:00. Visita à F10 Incubator & Accelerator (http://www.f10.ch/)
10:30 – 13:30 – Investment Workshop S-GE (www.s-ge.com)
. 10:30 Presentation Brazilian companies in delegation
. 11:00 Presentation Swiss Cantons
. 11:30 Crypto Valley Association (https://cryptovalley.swiss/)
. 12:00 Networking Lunch

. 14:00 – 15:30 – Falcon Private Bank (www.falconprivatebank.com)
. 16:00 – 18:00 – Reunião com equipe da PWC (https://www.pwc.ch/en/)
. 19:30 – 21:30 –  Networking Dinner

Dia 20 de Junho de 2018
.  8:30 – 10:00 – Thomson Reuters Lab (https://innovation.thomsonreuters.com)
. 10:30 – 11:30 – Meeting with local authority
. 12:00 – 14:00 – Crypt Valley Labs ( https://cryptovalleylabs.com/ )
. 14:30 – 15:30 – Meeting Fintech player (https://innovation.thomsonreuters.com)
. 16h – Crypto Valley Conference (https://www.cryptovalleyconference.com)
* inscrições devem ser feitas individualmente

Dia 21 de Julho
. o dia todo – Crypto Valley Conference

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