O Brasil é o sétimo país com mais corretoras de criptomoedas do mundo, mas tem um volume de negociação menor que da Mongólia, de acordo com um estudo feito pelo banco Morgan Stanley.

Conforme a pesquisa feita pela analista Sheena Shah e sua equipe, o país com maior volume de negociação é Malta, graças à maior exchange de criptomoedas do mundo, a Binance, na qual são negociados bilhões de dólares por dia.

Numa nota que Shah enviou aos clientes da instituição financeira, lê-se que sem a Binance, Malta estaria para trás na lista. A nota diz (traduzido):

“[A] Binance disse que estava se afastando da Ásia (atualmente registrada em Hong Kong) devido à regulamentação mais rigorosa, especialmente do Japão. A terceira maior corretora, a OKEx, também anunciou recentemente que estava abrindo um escritório em Malta, enquanto o governo se publicita como “Ilha da Blockchain”. “

Apesar do volume de negociação de criptomoedas estar maioritariamente em Malta, o Reino Unido é o país com um maior número de corretoras, de acordo com o estudo do Morgan Stanley. Nesta métrica, o Brasil vem em 7º lugar, entre a Turquia e o Canadá. Em volume, está em 34º lugar.

De acordo com dados do site CryptoCompare, o volume de negociação direto de bitcoin face ao Real compõe apenas 0.06% do mercado, visto que nas últimas 24 horas o volume foi de cerca de 230 bitcoins.

É importante notar que o Cryptocompare não contabiliza todas as corretoras brasileiras. Para um dado mais acurado do volume negociado no Brasil.

Regulação das corretoras de criptomoedas

Na nota enviada a clientes, Shah acrescentou que há seis corretoras de criptomoedas na India. Estas terão de fechar ou mover-se para outros países, visto que o banco central do país proibiu os bancos de processarem compras relacionadas com criptomoedas.

O texto diz ainda que a tecnologia blockchain e o mercado das criptomoedas estão crescendo rapidamente, e podem ter benefícios para os países nos quais estão localizadas startups relacionadas com o setor, graças à criação de emprego.

Shah e a sua equipe acrescentaram ainda que é benéfico para corretoras saberem com o que contar num país, visto poderem assim desenvolver a sua atividade sem se preocuparem com um potencial ataque por parte do governo:

“A segurança regulatória é parte da atratividade das empresas para que eles possam planejar o futuro, pois sabem o que esperar. Impostos baixos são um benefício.”

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