Charlie Lee, criador da Litecoin (LTC), pregou uma pequena peça em seus seguidores no Twitter no último domingo, 20 de maio.

Com o objetivo de alertar sobre o grande número de fraudes envolvendo criptomoedas e amparadas pela ideia de fazer um lucro rápido, Lee tuitou que estaria dando um total de 100 LTC para seus seguidores, “por tempo limitado”, como frisou, e reforçou com “se apressem antes que eu fique sem moedas”.

Para os seguidores que se interessaram, Lee enviou um link externo que descrevia os passos necessários para receber a criptomoeda, que incluía enviar 0,01 LTC para que ele pudesse saber para onde enviar 1 LTC em troca.

No entanto, quem clicou no link foi surpreendido com a seguinte mensagem:

“Não, eu não estou dando moedas grátis. No futuro, não seja enganado por tuítes meus (ou de qualquer outro) dizendo que vou enviar moedas a você se me enviar alguma antes. Se soa bom demais para ser verdade, é bom demais para ser verdade.”

Enquanto a mensagem de Lee pode soar divertida para algumas pessoas, ela também chamou a atenção para a falta de progresso que a popular plataforma de mídia social tem feito em relação à derrubar golpistas relacionados às criptomoedas.

Já ocorreram vários casos em que membros influentes da criptosfera foram forçados a pensar em maneiras de anular um problema que, em última análise, não era deles.

Além do mais recente esforço da a “brincadeira” de Lee, vários perfis populares no Twitter optaram por alterar seu nome de usuário (por exemplo, Vitalik Buterin, criador do Ethereum (ETH), usando o nome “Vitalik ‘não estou dando ETH’ Buterin”, descrição incluída também em sua biografia).

Ainda no domingo, o apresentador do Crypto Trader Ran Neu-Ner levou a questão diretamente ao CEO do Twitter, convidando os entusiastas das criptomoedas a retuitar suas frustrações com o nível de atividade de scammer (golpista virtual).  O tuíte de Neu-Ner gerou milhares de retuítes, incluindo de Bill Barhydt (CEO e fundador, Abra) e Vinny Lingham (CEO, Civic).

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