Das que responderam sim, 70% farão isso nos próximos 3 a 6 meses e 22% o farão nos 6 a 12 meses seguintes, diz pesquisa da Thomson Reuters

O resultado é de uma pesquisa da Thomson Reuters com mais de 400 clientes que usam as suas plataformas.

A empresa começou em março a incluir moedas digitais entre os temas rastreados por seus índices de confiança.

Entre aquelas instituições financeiras que indicaram que vão negociar com criptomoedas neste ano, aproximadamente 70% pretendem fazer isso nos próximos 3 a 6 meses e 22% pretendem fazer isso nos 6 a 12 meses seguintes.

“Criptomoeda ainda é uma parte relativamente pequena do mercado, mas a pesquisa indica que este segmento de nicho está começando a entrar no mainstream da indústria de serviços financeiros. É uma mudança grande em relação a um ano atrás,” diz Neill Penney, co-líder de transações na Thomson Reuters, em nota.

O entusiasmo não tem sido visível nas últimas semanas: a atividade de negociação de criptomoedas caiu pela metade em março e no início de abril em relação ao auge observado em dezembro.

Moedas digitais e economia

Em dezembro do ano passado, o Centro para Macroeconomia (CFM), um instituto de pesquisas acadêmicas, consultou alguns dos principais economistas europeus sobre a relação entre moedas digitais e economia de forma geral.

A primeira pergunta foi se as criptomoedas são uma ameaça para a estabilidade do sistema financeiro ou se poderiam vir a ser nos próximos dois anos.

Só 21% dos 48 economistas que responderam concordam parcial ou totalmente com a afirmação enquanto a grande maioria (73%) discorda.

“O bitcoin e as outras criptomoedas seguem sendo um brinquedo para um segmento muito limitado de investidores, descolado do sistema financeiro e da economia real”, comenta Ethan Ilzetzki, da London School of Economics.

A segunda pergunta foi se deveria haver um aumento no controle regulatório das criptomoedas. 61% dos economistas concordam, 31% discordam e 8% não concordam nem discordam.

“Uma linha das políticas atuais é no sentido de apertar a lavagem de dinheiro e a evasão fiscal através de paraísos fiscais. Então pareceria estranho deixar as criptomoedas contornarem estas restrições’, diz Nicholas Oulton, também da LSE.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.