Conforme o texto publicado na segunda-feira (21), só não foram roubados os tokens dos conselheiros e dos fundadores porque havia um contrato inteligente que os tornavam inacessíveis no momento. “Nós provavelmente não vamos recuperar nossos fundos”, diz a empresa.
Um dos fundadores da Taylor, Fabio Seixas, disse ao Portal do Bitcoin pelo Telegram que estão tentando rastrear os fundos roubados. “Estamos buscando ajuda e estamos em contato com uma empresa nesse sentido, mas nenhum contrato foi fechado.
Seixas afirmou também que está trabalhando para que a empresa mantenha as operações. “Em breve, vamos tornar público um plano de ação tanto em relação à operação da empresa quanto ao que irá acontecer com o token. Por hora não posso esclarecer mais detalhes quanto ao token sob pena do hacker se movimentar antes das nossas ações”.
O problema
A empresa chegou a barrar uma tentativa de dump do seus tokens pela plataforma IDEX, que tirou os tokens TAYs da lista de negociação. A EtherDelta também foi contactada, mas não respondeu.
A empresa acredita que foi hackeada pela mesma pessoa (grupo), que roubou 17 mil ETH da Cypherium Chain. Como explica o post no Medium, o hacker coletou a quantia a partir de múltiplas fontes em uma mesma carteira. Depois transferiu tudo para uma maior.
Para o especialista em segurança Leandro Trindade, é estranho que a empresa não tenha adotado medidas físicas de segurança. “Esse negócio de deixar todos os ovos na mesma cesta, não ter uma hot/cold wallet e ainda deixar os fundos acessíveis via internet é terrível”.