Enquanto analistas prevêem as oscilações de preços do Bitcoin e os reguladores institucionais divergem entre regulamentar ou proibir a criptomoeda, se as contas de Alex de Vries, um evangelista da blockchain, estiverem certas, o Bitcoin logo irá entrar na mira de entidades de proteção ambiental.

Em um artigo publicado recentemente, Vries, por meio de modelos econômicos complexos aliado aos custos de eletricidade e estatísticas de mineração, demonstrou que o requisito de corrente mínima mundial do Bitcoin é de 2,55 gigawatts, equivalente à quantidade total de energia consumida pela Irlanda e, mais impressionante ainda, este valor equivale a 0,5% de todo o consumo de energia do mundo.

Mas se você acha isso muito, Vries prevê ainda que, devido aos enormes custos associados à mineração de Bitcoin e com o aumento do tamanho da rede, tudo tende a crescer e, possivelmente, chegar a impressionante marca de 5% da eletricidade mundial sendo consumida apenas pela mineração da criptomoeda. Isso tudo sem contar outros processos de mineração associados a criptomoedas, como Ethereum, Monero, Litecoin e Bitcoin Cash, por exemplo.

“Você está gerando dinheiro o tempo todo e as máquinas que você está usando para isso usam eletricidade. Mas se você quiser obter uma fatia maior do bolo, você precisa aumentar seu poder de computação. Portanto, há um grande incentivo para as pessoas aumentarem o quanto gastam em eletricidade e em máquinas”, diz o relatório.

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